“Desconfio quetenho tendência à calvície. E agora?” Esse pensamento atormenta muita gente, tanto homens como mulheres, de diferentes idades. Ainda que o problema não tenha uma única causa bem estabelecida, sabe-se de diversos fatores que colaboram para o seu surgimento. A boa notícia é que existe, sim, tratamento!

Neste artigo, entramos afundo no assunto. Aproveite para esclarecer suas dúvidas e entenda o que pode ser feito a respeito.

Como é a incidência da calvície e de que modo ela se manifesta?

A calvície é um problema relativamente comum. Pesquisas apontam que 80% dos homens até os 70 anos de idade vão acabar apresentando-a em algum grau. Em relação às mulheres, 25% vão ter uma queda de cabelo mais acentuada até os 30 anos e, outras 50%, por volta dos 50 anos.

E tem mais! Embora exista essa associação entre o avanço da idade e a perda progressiva dos fios, também é preciso levar em conta a chamada calvície precoce. Nesse caso, o problema afeta jovens na faixa dos 15 aos 25 anos.

Já no caso das jovens, o que se observa, mais frequentemente, é a despedida da cabeleira farta e volumosa da adolescência. Muitas chegam à fase adulta com o cabelo visivelmente mais ralo.

Quais são as causas da queda acentuada de cabelos?

Diversos elementos podem influenciar, direta e indiretamente, a queda acentuada de cabelos e, consequentemente, o surgimento da calvície. Assim, entre as causas internas, pode-se citar:

Já em relação às causas externas, destacam-se:

  • o hábito de deixar os fios sem lavar por vários dias;
  • o uso constante de bonés ou acessórios que abafam o couro cabeludo;
  • a utilização de determinados produtos finalizadores (como gel ou outros), sem a devida remoção antes de dormir;
  • a exposição do couro cabeludo a processos químicos agressivos (alisamentos, por exemplo); entre outros aspectos.

Como saber se tenho tendência à calvície?

“Identifiquei-me com alguns fatores. Será que, então, eu tenho tendência à calvície”? Depende. Como mostrado, as causas da queda excessiva precisam ser checadas.

Para saber se existe, de fato, propensão ao problema, o médico tricologista (especialista em patologias do couro cabeludo) começa a investigação por meio de uma anamnese detalhada. Sendo assim, a avaliação parte de algumas perguntas essenciais, as quais você mesmo pode se fazer. Confira-as a seguir.

1. Eu tenho histórico familiar de calvície?

alopecia androgenética, também conhecida como calvície hereditária, é bastante comum. Ela é mais frequente em homens, embora também acometa mulheres (a chamada calvície feminina).

A herança dos genes, geralmente, em associação ao desequilíbrio hormonal, pode surgir de qualquer um dos lados da família, afetando seus membros de diferentes maneiras. O problema pode começar ainda na adolescência, fazendo com que, a cada ciclo devida dos fios, eles surjam progressivamente mais finos.

No entanto, a calvície propriamente dita só se torna aparente mais tarde, no decorrer da vida adulta. Nos homens, costuma se manifestar por meio das “entradas” e/ou da “coroa”; nas mulheres, a região central da cabeça é a mais afetada, tornando-se mais aberta.

2. Estou estressado a maior parte do tempo?

estresse contínuo é outro importante fator que favorece a queda excessiva de cabelo. Isso ocorre devido às altas taxas de cortisol (chamado “hormônio do estresse”) concentradas no organismo, o que estimula a perda dos fios em maior quantidade.

3. Eu me alimento mal?

ausência de nutrientes essenciais para o desenvolvimento dos cabelos (como proteínas, vitaminas, ferro, cobre, zinco e outros minerais importantes) pode alterar a formação da estrutura capilar. Por isso, a carência nutricional também leva à maior fragilidade e/ou aumento da queda dos fios.

4. Sou sedentário(a)?

sedentarismo é prejudicial à saúde como um todo, inclusive, capilar. Além de diminuir as taxas de cortisol, os exercícios físicos aumentam a liberação de endorfinas (os “hormônios do prazer”). Fora isso, a movimentação do corpo ainda facilita a circulação sanguínea, promovendo uma melhor nutrição e absorção dos elementos ativos pelos fios.

5. Consumo álcool periodicamente?

consumo rotineiro de álcool pode afetar a capacidade que o organismo tem de absorver e de distribuir os nutrientes dos quais os cabelos necessitam. Isso porque, esse hábito prejudica o funcionamento dos rins, órgãos responsáveis pela filtragem do sangue.

6. Sou fumante?

A lista de malefícios do cigarro à saúde é imensa e amplamente conhecida. Mas, entre tantos danos, vale destacar que fumar diminui a circulação sanguínea do couro cabeludo, impedindo que os nutrientes essenciais cheguem às raízes dos fios.

7. Utilizo anabolizante(s)?

O uso da chamada “bomba” (esteroides anabolizantes) pode acelerar a calvície em pessoas geneticamente predispostas. Isto porque, na alopecia androgenética, o grande responsável pela perda acentuada dos cabelos é o descontrole do hormônio di-hidrotestosterona (DTH), do qual os anabolizantes derivam. Assim, quem os utiliza está aumentando os níveis deste hormônio no seu organismo.

8. Costumo ficar alguns dias sem lavar os cabelos?

A limpeza regular do couro cabeludo é um importante cuidado na prevenção da calvície. Ao permanecer sujo, a própria sujeira favorece ou, até mesmo, agrava, a perda dos fios.

9. Tenho “dreads”, apliques ou alongamentos de longa permanência?

Um dos possíveis tipos de calvície é a chamada alopecia de tração. Isso ocorre quando, ao puxar demais os cabelos e/ou amarrá-los com força, ocorre a queda definitiva dos fios.

Os dreadslocks podem provocar esse tipo problema, assim como a colocação de apliques ou alongamentos de longa permanência. Independentemente da técnica utilizada, o peso adicionado ao cabelo é sempre prejudicial.

10. Faço alisamentos?

Se você é dos(as) que submetem os cabelos aos efeitos da escova progressiva ou de outros processos químicos que visem o alisamento dos fios, atenção! Os alisantes capilares costumam danificar os fios, deixando-os mais frágeis. Além disso, podem provocar a quebra dos cabelos, bem como causar queimaduras no couro cabeludo.

Em suma, o cabelo se debilita, podendo quebrar em decorrência de ações normais mas que, para ele, tornam-se “traumáticos”. É o caso, por exemplo, do simples fato de penteá-lo.

E então: como estão os seus cuidados?

Antes de continuarmos, é preciso deixar claro que as perguntas anteriores não substituem a consulta com um especialista na área. Além disso, independentemente das suas respostas, é fundamental que, na ocorrência de queda excessiva de cabelo ou de calvície já instalada, você converse com um profissional. Isso porque, quanto antes se der a realização do diagnóstico e o início do tratamento, maiores as possibilidades de sucesso no combate ao problema!

Como é realizado o tratamento da calvície?

Felizmente, existem saídas para escapar da calvície e quem indica o caminho é o tricologista. Para isso, ele considera os achados na anamnese, nos exames laboratoriais e no Tricotest® (tecnologia que amplia o couro cabeludo em até 200 vezes).

A partir de então, pode indicar o tratamento e/ou o procedimento mais adequado para cada paciente. Em caso de alopecia androgenética, por exemplo, a abordagem se baseia no uso de:

  • produtos tópicos para estimular o crescimento dos fios, como o minoxidil;
  • medicamentos orais, os quais atuam como bloqueadores hormonais (finasterida, no caso dos homens, e anticoncepcionais, ciproterona, espironolactona e, por vezes, finasterida, no caso das mulheres);
  • transplantes capilares, em casos mais extensos e que não responderam bem às alternativas anteriores.

Fora isso, independentemente da terapêutica adotada, para ajudar a combater a queda de cabelo é necessário promover, também, algumas melhorias no estilo de vida. São elas:

  • alimentar-se de maneira saudável e equilibrada;
  • praticar atividades físicas regularmente;
  • dormir bem, mas nunca com os cabelos molhados;
  • tentar minimizar o estresse no dia a dia;
  • não fumar, nem usar anabolizantes e evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • manter os fios sempre limpos;
  • quando usar gel ou outros produtos finalizadores, lavar os cabelos antes de se deitar;
  • evitar o uso prolongado de tocas, gorros, bonés ou chapéus; entre outras medidas.

Onde encontrar ajuda especializada?

Por fim, se você chegou até aqui e o único pensamento que lhe vem à mente continua sendo “eu tenho tendência à calvície”, acalme-se. Quem possui (ou desconfia que possua) o problema pode procurar a CRLAB! Somos uma clínica especializada em cuidados com o couro cabeludo e estética capilar, localizada em São Paulo, SP. Nossos experts realizarão uma avaliação completa e, se necessário, indicarão o tratamento mais efetivo para o seu caso.

Ficou com alguma dúvida? Sinta-se à vontade para entrar em contato pelo telefone (11) 5506-4777 ou WhatsApp (11) 99586-0584!

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