A técnica DHI (Direct Hair Implantation) é conhecida por ser mais precisa e menos invasiva do que a FUE. Isso ocorre porque a DHI utiliza uma ferramenta chamada Choi Implanter, que permite a colocação precisa dos folículos capilares sem a necessidade de fazer incisões ou canais prévios. Dessa forma, a técnica DHI não causa cicatrizes visíveis e possui um tempo de recuperação mais rápido. Além disso, a DHI é ideal para pessoas que possuem áreas calvas pequenas ou desejam cobrir cicatrizes de cirurgias anteriores.
Entretanto, assim como qualquer procedimento cirúrgico, a técnica DHI apresenta alguns pontos que devem ser considerados antes da tomada de decisão. São eles:
- Custo mais elevado: o transplante capilar utilizando a técnica DHI pode ser mais caro do que outras técnicas, como a FUE (Follicular Unit Extraction) ou a técnica FUT, devido à sua precisão e equipamentos específicos necessários para realizar o procedimento.
- Limitações no número de fios que podem ser transplantados: a técnica DHI permite o transplante de um número menor de folículos capilares por sessão, em comparação com outras técnicas, como a FUE.
- Maior tempo de procedimento: devido à precisão necessária para realizar a técnica DHI, o procedimento pode levar mais tempo do que outras técnicas de transplante capilar, o que pode ser desconfortável para o paciente.
- Restrições de tipo de cabelo: a técnica DHI pode ser menos adequada para pessoas com cabelos encaracolados ou com textura mais grossa, devido à precisão necessária para realizar o procedimento.
Já a técnica FUE é recomendada para pessoas que possuem áreas calvas maiores ou têm cabelos grossos e cacheados. A FUE é menos precisa do que a DHI, mas permite o transplante de um maior número de folículos capilares em uma única sessão. Na FUE, os folículos capilares são extraídos individualmente da área doadora e implantados em canais previamente feitos na área receptora. Apesar de a FUE deixar pequenas cicatrizes na área doadora, elas são praticamente invisíveis e o tempo de recuperação é relativamente rápido.
Assim como a DHI, a técnica FUE possui características que devem ser consideradas durante o processo de escolha, como:
- Possíveis cicatrizes: embora a técnica FUE seja conhecida por ser menos invasiva e não deixar uma grande cicatriz linear como a técnica de FUT, ainda é possível que pequenas cicatrizes circulares possam aparecer na área doadora, especialmente se muitos folículos capilares forem extraídos em uma única sessão.
- Menor precisão: embora a técnica FUE seja altamente precisa, pode haver algum dano aos folículos capilares adjacentes durante o processo de extração. Isso pode levar a um menor número de cabelos sobreviventes.
- Menor número de fios transplantados por sessão: a técnica FUE pode ser mais demorada e requer mais habilidade e precisão. Isso pode limitar o número de folículos capilares que podem ser transplantados por sessão, em comparação com outras técnicas como a FUT, mas esse número ainda é maior que o da técnica DHI
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É importante lembrar que a escolha entre as técnicas DHI e FUE depende das necessidades e preferências do paciente, mas sobretudo da recomendação e das habilidades do cirurgião capilar. Por isso, antes de tomar uma decisão, é necessário fazer uma avaliação detalhada com um profissional qualificado.
Se você ainda está em dúvida sobre qual técnica escolher, saiba que ambas são eficazes e seguras para o transplante capilar. O importante é escolher um cirurgião capilar experiente e qualificado, que possa ajudá-lo a tomar a melhor decisão para o seu caso específico.
Quando o implante capilar é recomendado?
O transplante capilar tem como objetivo restaurar a aparência do cabelo em pacientes que sofrem de calvície ou queda dos fios. Embora muitas pessoas considerem o procedimento como uma opção estética, existem casos em que o processo é recomendado por razões médicas. Neste tópico, vamos discutir quando o transplante capilar é recomendado.
O transplante capilar é recomendado para pessoas que sofrem de alopecia androgenética, uma condição genética que causa queda de cabelo. Também é recomendado para pessoas que sofrem de perda dos fios devido a cicatrizes no couro cabeludo causadas por lesões ou cirurgias anteriores. O transplante pode ser realizado em homens e mulheres de todas as idades, desde que tenham cabelo suficiente na área doadora para ser transplantado para a área receptora.
Além disso, o transplante capilar também é recomendado para pessoas que sofreram perda de cabelo devido a tratamentos médicos, como quimioterapia ou radioterapia. Porém, é importante notar que o procedimento geralmente não é realizado durante o tratamento médico, sendo recomendado apenas após a sua conclusão.
Antes de recomendar o transplante capilar, o cirurgião avaliará a condição do couro cabeludo e discutirá as expectativas do paciente em relação ao resultado. É importante lembrar que o transplante não é uma solução imediata para a perda de cabelo e pode levar até 3 meses para que o cabelo transplantado cresça e se torne completamente visível.
Também é importante notar que o transplante capilar pode não ser recomendado para pessoas que sofrem de certas condições médicas, como diabetes não controlada, problemas cardíacos ou hipertensão arterial. Além disso, fumantes e pessoas com baixa imunidade podem ter um risco aumentado de complicações durante o procedimento.
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