Quando se trata de mito ou verdade sobre cabelo, essa é uma pergunta clássica: pintar pode aumentar a queda dos fios? Na verdade, as tinturas têm mais relação com a quebra. Assim, há outras razões por trás do aumento da queda, as quais precisam ser identificadas e tratadas.

Neste artigo, mostramos os diferentes tipos de colorações, como agem e as consequências do seu uso para a saúde capilar. Veja, também, o que pode levar à queda excessiva dos fios e quais os tratamentos mais eficientes para freá-la. Boa leitura!

Mito ou verdade sobre cabelo: tinturas provocam queda dos fios?

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), existem variados tipos de tinturas, os quais geram diferentes consequências nos fios. Confira mais detalhes a seguir.

Tinturas permanentes

As tinturas permanentes são soluções formuladas à base de água-oxigenada e amônia, substância que abre as cutículas capilares. Sua ação depende de uma reação de oxidação, a qual deve levar ao resultado (tom) desejado.

Na prática, o produto penetra nos fios e altera sua cor permanentemente (não sai com as lavagens). Mas, mesmo quando corretamente aplicado, é comum deixar os cabelos com aspecto mais áspero e seco.

Tonalizantes

Os tonalizantes são tinturas semipermanentes. Tratam-se de soluções que contêm pigmentos que colorem os fios por, em média, até 12 lavagens, desbotando progressivamente.

Sua função é sempre de escurecimento, nunca de clareamento. Como não possuem amônia na formulação, a ação se limita à camada mais externa dos fios, mantendo sua estrutura melhor preservada.

Tinturas temporárias

As tinturas temporárias, mais conhecidas como hennas, são um corante aplicado sob a forma de emplastro de pó e água quente. Em média, duram uma única lavagem. Depois, os cabelos voltam à coloração natural.

Como não penetram em nenhuma camada dos fios, garantem a integridade da sua estrutura. Além disso, provocam menos reações alérgicas (como dermatites de contato) do que as tinturas permanentes e os tonalizantes.

Descolorantes

Os descolorantes são produtos cuja função é remover a melanina (pigmento que dá cor) dos fios. Isso pode ser feito de maneira parcial, como ocorre em luzes ou mechas, ou integralmente.

O grau de clareamento varia conforme o tempo de aplicação. Como penetram na estrutura dos fios, esses se tornam mais frágeis, ressecados e quebradiços.

Quais são as consequências do uso de tinturas nos cabelos?

As tinturas comercializadas no Brasil seguem as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), assegurando sua baixa toxicidade. Além disso, graças aos avanços tecnológicos, os danos à saúde dos cabelos, bem como do organismo como um todo, são mínimos.

Portanto, se bem indicadas — após a realização de um teste (em uma pequena área de pele e em uma pequena mecha) —, as tinturas não provocam queda, quebra ou qualquer dano grave aos cabelos. Por isso, cabe ao cabeleireiro avaliar a estrutura dos fios, atentando-se para à porosidade, antes de indicar o produto mais adequado.

Um ponto importante é que fios mais finos tendem a sofrer mais com as colorações, bem como com outros processos químicos. É o caso, especificamente, dos cabelos crespos. Já os fios naturalmente lisos, por outro lado, tendem a ser mais resistentes.

Como tratar a queda de cabelos de maneira segura e eficiente?

Nessa hora, surge outro mito ou verdade sobre cabelo: usar shampoo antiqueda resolve o problema? Nesse caso, a resposta é não.

O primeiro passo para tratar, efetivamente, a queda excessiva de fios é identificar sua causa. Essa pode ser decorrente de fatores como:

  • exposição a processos químicos prejudiciais (como alisamentos);
  • uso contínuo e inadequado de produtos finalizadores (como géis);
  • utilização de apliques, alongamentos ou similares;
  • falta de higiene (passar vários dias sem lavar os cabelos);
  • excesso de tração (prender os fios com muita força);
  • proliferação de fungos (por dormir ou prender os cabelos úmidos);
  • maus hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo e/ou uso de anabolizantes);
  • distúrbios hormonais;
  • estresse e distúrbios psicológicos;
  • carência de vitamina D;
  • dietas muito restritivas;
  • pós-parto e pós-operatórios de cirurgias de grande porte;
  • sequelas de infecções graves (pós-Covid-19, por exemplo);
  • uso de certos medicamentos;
  • tendência genética (mais comum em homens); entre outros.

Para definir o diagnóstico, o paciente passa por uma consulta dermatológica detalhada, realiza alguns exames laboratoriais e faz o Tricotest®. Dessa forma, pode-se chegar às origens do problema e definir o tratamento mais adequado.

Na CRLAB, a queda anormal costuma ser tratada com o uso de produtos tricológicos tópicos associados à medicação oral. Além disso, podem ser indicados procedimentos capilares complementares, como a vaporização, o Tricopress®, o Hair Factor® e o Tricoglam Professional®.

Por isso, quando se trata de mito ou verdade sobre cabelo, nada melhor do que consultar quem mais entende do assunto: o médico tricologista! Se estiver em São Paulo, aproveite a infraestrutura da CRLAB e venha fazer uma consulta.

Esperamos que o artigo tenha ajudado. Mas, caso ainda restem dúvidas, entre em contato pelo telefone (11) 5506-4777 ou WhatsApp (11) 99586-0584, nosso time de especialistas está pronto para esclarecê-las!

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