Embora a alopecia androgenética ocorra mais frequentemente nos homens, você sabia que ela também pode acometer as mulheres?
Conhecido mais popularmente como “calvície hereditária”, esse tipo de calvície em mulheres é chamado de “calvície feminina” e, tal como no público masculino, a predisposição genética também é determinante para elas. A forma como essa calvície se manifesta, porém, é diferente em ambos, sendo que o tratamento também costuma ser específico para cada um.
No caso dos homens, um dos medicamentos mais conhecidos no combate à alopecia androgenética é a finasterida – nome do princípio ativo que é vendido sob diferentes nomes comerciais. A principal propriedade dessa medicação consiste em inibir a 5-alfa-redutase, uma enzima que converte a testosterona em dihidrotestosterona (DHT), hormônio responsável pela miniaturização dos folículos pilosos.
Em outras palavras, funciona assim: inibindo a produção dessa enzima, a finasterida diminui também a conversão de testosterona em DHT, evitando o enfraquecimento dos fios.
No caso das mulheres, o uso da finasterida não é recomendado para aquelas em idade fértil, à exceção daquelas cujo que seguem um rígido controle para não engravidar. Isto porque a absorção do remédio por mulheres grávidas poderia provocar a má formação no feto do sexo masculino (anormalidades na genitália externa, feminização). E, mesmo em mulheres que já tenham dado à luz e que estejam apenas amamentando, o risco permaneceria, uma vez que a finasterida poderia estar presente no leite materno.
Se a finasterida não é recomendada para mulheres, como tratar a calvície feminina?
A calvície deve ser analisada caso a caso. Por isso é importante que o especialista da área seja consultado – no caso, o dermatologista, preferencialmente aquele com conhecimento em patologias do couro cabeludo.